sábado, fevereiro 25, 2006



Acordei com a sensação de despedida.
Tudo estava igual. Menos eu. Sabia das imagens, dos tempos, dos espaços entre os meus passos, menos o que será depois daqui.
Despedi-me entre as lágrimas de uma ânsia. Nada será igual.
E tive saudades do que há. Meu pai veio dizer-me que tudo está a correr bem.
Agradeci-lhe a visita.
Sei que serei feliz.
"Azul" K. Kieslowski (1993)