quarta-feira, fevereiro 22, 2006

SYRIANA

São os dias que correm que nos obrigam a pensar
pra além das notícias.
O cinema também dá outras respostas e Syriana...
vai em busca das menos óbvias.

Sendo pura ficção,
Syriana dá conta do mundo real dos negócios do petróleo
no Médio Oriente...
o envolvimento da CIA na estratégia americana na zona...
e depois... o que disso... se retira para a História da Humanidade.

Bryan é um financeiro americano que se desloca ao Médio Oriente para consultoria.
Depois da morte ingrata de um filho,
é contratado por um dos principes sauditas para mudar o rumo da história.
Nasir, herdeiro do trono, planeia afastar os americanos da Arábia Saudita,
de forma a acabar com a dependencia do seu país.
Mas, apresentado como homem perigoso para a paz mundial,
entra na lista, a abater, da CIA.

Entra então em cena um veterano da agência,
Bob Barnes, o ex-operacional no Médio Oriente acaba por falhar o alvo
e como a curiosidade não mata só gatos,
descobre que a sua missão só servia os mais interesseiros americanos... pelo petróleo da Arábia.

E numa espécie de momento da verdade
Bryan, Bob e Nasir cruzam-se no meio do deserto,
na altura em que um missil americano resolve... mais uma vez...
o futuro do Médio Oriente.

Syriana provoca qualquer espectador nem que seja pla actualidade do tema.
Três nomeações para óscares, com destaque para
Melhor actor secundário, George Clooney que engordou 18 kilos para o papel,
e melhor argumento original escrito plo realizador Stephen Gaghan.
Ainda com os actores Matt Dammon, Christopher Plummer e William Hurt.