quinta-feira, fevereiro 09, 2006



Deixei-me ir numa subtileza de imagem, sabendo que o intocável é sempre o mais puro. Em Brokeback Moutain, o amor se diz por entre os silêncios. Dois homens que se amam de dor e a memória que ultrapassa a rigidez.
Até ao final do filme, esperei por um lugar comum, um sítio fácil, mas nunca me deixou agarrar a um fio de quotidiano. Esperei e até ao fim e apenas as águas do rio me diziam que a minha vida também se esgota. E por fim, caí do céu. E lembrei o amor.
Em tons de agonia.